terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Capítulo 1

Em uma pequena vila no Faroeste morava uma garota, que tinha a sorte - ou o azar - de ser a filha do xerife Saff Morgan.
Joane tinha o cabelo longo e preto, mesma cor de seus olhos. Pelo clima quente de Cidmay, a vila em que ela morava, sua pele era cor de madeira.
Era o dia do aniversário de doze anos de Joane, seu pai, um dos xerifes mais respeitados do Faroeste, organizara uma grande festa em Cidmay. Joane não tinha chegado ainda e todos já estavam preocupados.
O motivo do atraso da garota era simples. Dias antes ela estava andando por um dos lados mais desertos de Cidmay, quando deu de cara com um filhote de cavalo selvagem, que estava com uma flecha perto do coração, mas não estava morto. Ela conseguiu carregar o animal com esforço e o levou pra casa, onde descobriu que era, na verdade, uma égua, cujo deu o nome de Franja.
Joane percebeu que Franja havia se curado totalmente e resolveu cavalgar com a égua, até que perdeu a hora.
Como Joane conseguiu cavalgar em uma égua selvagem, até hoje ninguém sabe. Alguns dizem que o fato da garota ter cuidado da Franja, e Franja ainda ser filhote, influenciaram bastante. Até porque Franja pareceu ter mostrado repulsa aos outros humanos que tentaram chegar perto dela.
Já se passavam de seis horas da noite quando Joane se lembrou da festa que o pai havia planejado. Sabendo que levaria uma grande bronca, a garota cavalgou na maior velocidade que pôde. Quando voltou, Cidmay estava devastada.
Em seus doze anos a garota percebeu rapidamente o que havia se passado. Seu pai, como xerife, atraia muitos inimigos para a vila.
Não era a primeira vez que acontecia, mas era a primeira vez que a garota via a vila devastada desse jeito.
Pulou alguns corpos sangrentos no chão, evitando olhar, com medo de que fosse algum conhecido. Queria apenas achar o pai.
Ouviu algumas vozes desconhecidas e se escondeu atrás de dois barris de cerveja. No momento seguinte dois homens viraram pela esquina. Os dois estavam com as pistolas em mãos e a roupa toda ensangüentada. Eram os assassinos.
- Onde está ele? Combinamos aqui! Temos que sair antes do anoitecer, a não ser que ele queira que sejamos devorados por coiotes. – Um deles disse, perceptivelmente preocupado.
- Fique trranqüilo, ele já deve estarr chegando... - O outro homem olhava pro beco sem saída oposto á esquina da qual eles saíram. - Esperre, acho que ouvi alguma coisa! Ah! Aleluia, garoto!
Nota da Autora: Desculpa a formatação, gente. Não me dou bem com o blog... Também não separei o livro por capítulos, mas tô improvisando.

Nenhum comentário:

Postar um comentário