terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Capítulo 11

O sol já estava alto quando Joe acordou. A garota levantou e foi direto pro banheiro tomar banho. Era a primeira vez em meses que ela tinha conforto e queria aproveitar.
Saiu do banho e migrou pra cozinha, mas não conseguiu preparar nada devido ao braço enfaixado. Então se lembrou de que não havia visto Ben ainda. Colocou o rosto pra fora da janela e deu uma boa olhada na vizinhança. Era um local agitado e, pelo que ela podia ver, era vizinho a um Cassino e na frente de uma taberna.
“Tenho que me lembrar de agradecer o Ben por ter enfaixado meu braço.”.
Mas onde estaria Ben? Ele não deixou nada que mostrasse onde ele foi. Resolveu dar uma volta por Elpah pra ver se o encontrava. Quem sabe também não se encontrava com os assassinos do pai?
Pegou o chapéu e a espada e saiu. Elpah era estranhamente cheio pra um vilarejo pequeno, era ainda cedo e a taberna já estava cheio de homens. Era realmente esquisito como as únicas mulheres em tabernas eram dançarinas e prostitutas. Joe continuou a andar. Passou pelo Cassino fechado, pelo mercado, por casas e pela delegacia, que acabou entrando.
- Posso ajudar, senhor...? Perdão, senhorita. – O xerife perguntou, logo que entrou. Era um senhor baixo e com uma barriga saliente. Os poucos fios de cabelo branco estavam escondidos pelo chapéu.
- Oi, eu sou Joe Morgan. Vim de Cidmay procurando três homens que estiveram há tempos por lá. Pensei que talvez o senhor pudesse me ajudar... – Os olhos de Joe brilhavam.
- Sinto muito, srta Morgan. Sei quem é você e também sei que procura os assassinos do seu pai, Saff Morgan. – Quanto mais ele falava, mas os olhos de Joe se arregalavam. A garota tremia.
- Mas...
- Porém, como pode ver – Ele apontou pra trás de Joe, onde tinha uma foto com dois dos bandidos assassinos do pai. O garoto do punhal não estava na foto. – Sabemos tanto quanto a senhorita. Eles são astutos como uma raposa. Vem aqui somente às vezes e saem antes que eu descubra a casa onde ficam.
Toda a esperança que Joe havia cultivado ao longo desses anos acabara. A garota agradeceu e foi embora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário